Você já ouviu falar em DeFi? Nos últimos anos, os Serviços Financeiros Descentralizados (DeFi) emergiram como uma revolução no setor financeiro, desafiando as estruturas tradicionais e oferecendo oportunidades inovadoras para usuários globais. No entanto, junto com a empolgação em torno dessa evolução, surgem questões cruciais relacionadas à cibersegurança. A natureza descentralizada do DeFi, embora empolgante, também apresenta desafios únicos que demandam uma atenção cuidadosa para proteger os ativos digitais e a integridade das transações.
É por isso que a e-Safer, especializada em cibersegurança, tem se interessado por essa novidade nas empresas financeiras. Estamos sempre presentes em eventos do setor e temos alguns clientes da área, por isso, estamos sempre atentos e atualizados a qualquer tipo de inovação ou mudança relacionada ao setor financeiro.
Ficou curioso para saber um pouco mais sobre esses serviços financeiros e como aplicar a cibersegurança com eles? Continue neste post para saber mais e tirar suas dúvidas.
Como funciona o DeFi?
O DeFi refere-se a um ecossistema financeiro que tem como base as tecnologias blockchain, eliminando intermediários e permitindo transações financeiras diretas entre pares. Basicamente, trata-se de um protocolo que visa eliminar os bancos e até mesmo corretoras de criptomoedas na hora da realização de transações.
Contratos inteligentes, implementados em redes como Ethereum, automatizam processos e fornecem serviços como empréstimos, trocas e rendimentos, sem a necessidade de instituições financeiras tradicionais. Essa abordagem descentralizada promete inclusão financeira global, maior eficiência e transparência, como se fosse um ecossistema de código aberto.
Isso facilita todo o processo pois elimina as permissões, pois ela não está ligada a nenhuma região ou autoridade central, mas é fácil perceber esse isso já traz desafios de segurança. Por ser um protocolo que funciona em operações de usuário para usuário, vários deles são criados diariamente, com diferentes funções e objetivos, e passam a trazer novos desafios para os profissionais de TI.
Quais os maiores desafios que essa novidade traz?
Bom, já entendemos que essa descentralização e retirada de protocolos pode trazer vários desafios quando falamos de cibersegurança. Mas por que isso acontece? Quando não utilizamos mais um intermediário, isso significa que os dados e ativos não estão mais protegidos pelos protocolos tradicionais. Isso faz com que as ameaças cibernéticas, como ataques de phishing, exploits de contratos inteligentes e manipulação de preços, tornam-se mais pronunciadas. A confiança, que geralmente é depositada em instituições financeiras centralizadas, agora precisa ser distribuída em diversas partes do ecossistema DeFi.
Contudo, eles também representam um ponto de vulnerabilidade potencial. Falhas de código em contratos inteligentes podem ser exploradas, resultando em perdas financeiras. Portanto, a auditoria de código e práticas de desenvolvimento seguras tornam-se cruciais para mitigar riscos.
A boa notícia é que, de acordo com especialistas em cibersegurança, a tecnologia blockchain é segura, fazendo com que as finanças descentralizadas (DeFi) também sejam. É importante se atualizar e se informar sobre o funcionamento desses sistemas, para que seus funcionários e os técnicos de TI estejam informados sobre quais ações utilizarem e quais ameaças ficarem.
Vale destacar ainda que, apesar da segurança da tecnologia, existe o risco de erro por parte dos usuários. Como não há intermediários, as aplicações DeFi transferem a responsabilidade para quem as utiliza diretamente. Assim, se houver alguma falha humana ou técnica, não há um suporte de atendimento ao qual se possa recorrer em caso de problemas.
A segurança cibernética depende de todos nós
Cada vez mais, processos como esse passarão a deixar de depender de autoridades e intermediários e ficarão mais independentes, o que aumenta a responsabilidade dos usuários e traz mais atenção para a forma que ele utiliza a segurança no seu dia a dia. Mesmo com uma equipe dedicada e atenta 24×7, é preciso que cada pessoa que faz parte da organização possua uma educação sobre segurança cibernética, assim contribuindo para que o ambiente funcione da forma correta.
Muitas vezes, a equipe de cibersegurança vai conseguir agir no instante que um ataque acontece, mas cabe a cada um dos usuários evitar que os ataques cheguem a acontecer. Compreender os riscos, adotar práticas de segurança, como o uso de carteiras de hardware, e discernir entre projetos sólidos e potencialmente fraudulentos são algumas das iniciativas que podem fazer toda a diferença.
Implementar boas práticas de cibersegurança é essencial para proteger ativos digitais, informações pessoais e a integridade das transações, e funcionam não só para o caso das DeFis, mas com qualquer operação ou processo digital realizado dentro da empresa ou em um âmbito pessoal. Já falamos sobre essa tópico em outras publicações aqui do blog, mas vamos recapitular algumas práticas que são úteis: sempre utilize autenticação de dois fatores (2FA) para adicionar uma camada extra de verificação, mantenha seu software atualizado, utilize senhas fortes e gerenciador de senhas para que elas possam ser armazenadas de forma segura e fique sempre atento a emails e mensagens estranhas.
Grande parte dos ataques acontecem através de engenharia social e phishing, e leva um descuido para que os criminosos consigam se infiltrar nos dados sensíveis da sua empresa. Por isso, é necessário possui uma auditoria em vigor e criar politicas de senhas, monitoramento constante e uma equipe de cibersegurança sempre ativa. No caso de algum ataque acontecer, ela pode agir imediatamente e tomar as decisões corretas para evitar qualquer tipo de dano drástico.
Se quiser saber mais sobre os serviços da e-Safer, confira nossa página e entre em contato com nossa equipe! Possuímos um SOC 24×7 que atende todas as empresas, de acordo com a necessidade de cada uma e a prioridade na hora de montar uma estratégia de cibersegurança.