A preocupação que as empresas atuais possuem para manter sua segurança cibernética sempre atualizada e a prova de vulnerabilidades ganhou um novo aliado. Com a evolução da tecnologia, a Inteligência Artificial já provou que vem para ficar, e tem se mostrado uma ferramenta poderosa na defesa contra ameaças cibernéticas. Uma das opções que ela traz é a possibilidade de ser utilizada para a proteção de APIs.
Por desempenharem um papel fundamental na comunicação entre sistemas de software, as APIs podem representar grande risco quando são comprometidas, colocando os dados ou informações sensíveis das empresas em exposição, permitindo acesso não autorizado e até interrupção do serviço, o que pode acarretar prejuízo para sua empresa.
Vamos entender melhor como a IA pode ajudar na sua estratégia de segurança, quais as técnicas que ela permite realizar e como uma abordagem proativa pode fazer a diferença.
Como funcionam as APIs?
As APIs, sigla que significam Application Programming Interfaces, ou Interfaces de Programação de Aplicações, facilitam a interação entre diferentes sistemas de software, aplicativos e serviços. Elas servem como pontos de acesso, fornecendo uma maneira padronizada de solicitar e trocar dados. Basicamente, elas fornecem um conjunto de regras e protocolos que determinam como esses aplicativos podem solicitar e enviar informações, além de definir as respostas esperadas.
Existem vários tipos de APIs, cada um com sua própria finalidade. Uma das formas mais comuns é a API Web, que lida com recursos e serviços pela internet usando protocolos como HTTP e HTTPS. Outros tipos podem ser APIs de sistema operacional, que permite interação com arquivos e dispositivos de hardware, e APIs de biblioteca, que fornecem acesso a recursos específicos de uma biblioteca de software.
A vantagem da utilização de uma API é que ela permite que os desenvolvedores criem novos aplicativos e serviços que aproveitam as capacidades já existentes e a comunicação já implantada, o que acelera o desenvolvimento da sua infraestrutura.
Como utilizar a IA nesse cenário?
Agora que já entendemos um pouco melhor como funcionam e qual o benefício das APIs, vamos falar da Inteligência Artificial generativa, que se refere a sistemas de IA capazes de criar, modificar ou aprimorar dados de forma autônoma. Um exemplo de IA generativa é a criação de imagens realistas de rostos humanos, onde um modelo aprende com milhares de imagens reais e, em seguida, gera novas imagens que parecem autênticas, mas na verdade são criações feitas em segundos.
Pela sua capacidade de aprendizado contínuo e adaptação, elas oferecem uma variedade de benefícios na segurança cibernética, pois conseguem identificar padrões complexos e anomalias em dados, antecipando potenciais ameaças antes mesmo de serem exploradas por adversários maliciosos.
A e-Safer, em parceria com a Cequence Security, trouxe para o mercado uma proteção que junta esses dois elementos e que se adapta aos sistemas das organizações atuais, cada vez mais conectados e que necessitam garantir a segurança, o transporte e o armazenamento de seus dados.
Através da API Spyder da Cequence, oferecida pela e-Safer, empresas de diversos tamanhos e segmentos podem utilizar a Inteligência Artificial Generativa para criar fluxos de trabalho que se baseiam na presença mínima de códigos para testar as conexões de aplicações e sistemas que estão conectados por APIs. Com esse método low-code ou no-code, é possível que sua equipe realize testes de segurança sem depender das pipelines CI/CD.
Dessa forma, é possível identificar automaticamente as APIs aos casos de testes corretos, de acordo a sua funcionalidade, economizando tempo e dinheiro que seriam gastos para criar um plano de testes e garantir uma experiência consistente em todos os aplicativos do ambiente.
Eder Souza, o CTO da e-Safer comentou em entrevista para o Infor Channel: “A proposta das novas funcionalidades da plataforma Cequence é que as empresas possam se beneficiar do enorme potencial de ferramentas de IA generativas, como ChatGPT e Google Bard, para alavancar o seu poder de proteção dos dados e usuários contra agentes mal-intencionados.”
Quais os novos recursos que surgem dessa junção?
Essa combinação traz oportunidades e recursos novos, fornecidos pela Cequence. Entre eles, alguns merecem destaque, como os insights detalhados e os fluxos de trabalho para correção de falhas de testes, que permitem a integração com a lista atualizada do OWASP, Open Web Application Security Project, uma comunidade online dedicada à segurança de aplicações web, com recursos e documentos que abordam as principais ameaças de segurança enfrentadas pelo complexo ecossistema de APIs.
Além disso, o módulo de Prevenção de Fraudes para o API Spartan, faz com que ela seja uma solução aberta projetada para análise e tomada de decisões, possibilitando o bloqueio de transações suspeitas e a notificação das equipes de teste sobre o nível de segurança dos sistemas.
Os conectores de integração estão prontos para uso, e totalizam mais de 300 aplicativos de terceiros, incluindo ServiceNow, PagerDuty, JIRA, Slack, e mais. Eles permitem que a sua equipe de segurança encaminhe imediatamente as informações sobre ameaças para suas equipes de negócios, facilitando uma resposta rápida e eficiente. Por utilizar uma abordagem low-code, é possível ter uma implementação simplificada de fluxos de trabalho de API Security Orchestration and Response (SOAR) para estabelecer conexões com terceiros e alcançar os resultados desejados. Adicionalmente, a proteção contra fraudes online agora se junta aos recursos existentes para detectar e bloquear abuso de lógica de negócios, tentativas de controle de conta (ATO) e tráfego malicioso automatizado.
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